<em>Cofaco</em> parou
Com uma adesão de 85 por cento, entre os cerca de 600 trabalhadores das três fábricas, a greve foi uma clara expressão de descontentamento e protesto, de que a administração deve tirar ilações.
É de elementar justiça exigir a valorização do trabalho
Para o Sindicato da Alimentação, Bebidas e Comércio dos Açores (Sabces/CGTP-IN), que convocou a luta, em conjunto com o Sindicato dos Trabalhadores Agro-Alimentares e de Hotelaria (Sintaba/CGTP-IN), esta greve, iniciada às zero horas de sexta-feira e concluída às 24 horas de segunda, foi «a maior realizada numa empresa do sector privado» da região autónoma. Mesmo na empresa conserveira (que produz a conhecida marca Bom Petisco), «nunca se tinha registado qualquer greve», refere o sindicato, numa nota que divulgou à imprensa no último dia da luta.
O sindicato congratulou-se pela forte participação na greve e também nas concentrações que, dia 12, ocorreram junto das três fábricas da Cofaco, nas ilhas do Faial, do Pico e de São Miguel. Dos cerca de 600 funcionários destas unidades, 90 por cento são mulheres e 86 por cento auferem o salário mínimo regional, de 423 euros, e estão impedidas de progredir na categoria profissional de «manipuladora de peixe». A precariedade de emprego atinge mais de 30 por cento.
A decisão de realizar a greve foi ratificada em plenários, que tiveram lugar no dia 10, nas fábricas das ilhas do Pico e Faial, e no dia 11, na fábrica da ilha de São Miguel (em Rabo de Peixe).
Como referiu o Sabces, nas informações que divulgou nestes dias, a paralisação foi convocada «devido à atitude intransigente da administração» na negociação da revisão dos dois acordos de empresa vigentes na Cofaco. Das exigências apresentadas pelas trabalhadoras, o sindicato destaca:
– dignidade do trabalho;
– qualificação e valorização profissional;
– progressão na carreira;
– subsídio de alimentação igual para todos;
– direito a formação;
– fim da discriminação.
Através dos sindicatos, as trabalhadoras «têm apresentado propostas concretas e têm manifestado disponibilidade e empenho, para encontrar as melhores soluções para os problemas laborais ,junto da Administração da Cofaco, enquanto esta se mantém insensível aos mesmos e ao descontentamento existente».
Em declarações aos jornalista, um dirigente do Sabces salientou tratar-se de uma luta «da mais elementar justiça». Vítor Silva, citado pela agência Lusa, admitiu a hipótese de ocorrerem novas paralisações e de ser accionado também o recurso aos tribunais, caso a administração não demonstre disponibilidade para negociar e encontrar soluções. Mas, se for manifestada disponibilidade pela empresa, os representantes dos trabalhadores apresentar-se-ão à mesa das negociações.
O sindicato congratulou-se pela forte participação na greve e também nas concentrações que, dia 12, ocorreram junto das três fábricas da Cofaco, nas ilhas do Faial, do Pico e de São Miguel. Dos cerca de 600 funcionários destas unidades, 90 por cento são mulheres e 86 por cento auferem o salário mínimo regional, de 423 euros, e estão impedidas de progredir na categoria profissional de «manipuladora de peixe». A precariedade de emprego atinge mais de 30 por cento.
A decisão de realizar a greve foi ratificada em plenários, que tiveram lugar no dia 10, nas fábricas das ilhas do Pico e Faial, e no dia 11, na fábrica da ilha de São Miguel (em Rabo de Peixe).
Como referiu o Sabces, nas informações que divulgou nestes dias, a paralisação foi convocada «devido à atitude intransigente da administração» na negociação da revisão dos dois acordos de empresa vigentes na Cofaco. Das exigências apresentadas pelas trabalhadoras, o sindicato destaca:
– dignidade do trabalho;
– qualificação e valorização profissional;
– progressão na carreira;
– subsídio de alimentação igual para todos;
– direito a formação;
– fim da discriminação.
Através dos sindicatos, as trabalhadoras «têm apresentado propostas concretas e têm manifestado disponibilidade e empenho, para encontrar as melhores soluções para os problemas laborais ,junto da Administração da Cofaco, enquanto esta se mantém insensível aos mesmos e ao descontentamento existente».
Em declarações aos jornalista, um dirigente do Sabces salientou tratar-se de uma luta «da mais elementar justiça». Vítor Silva, citado pela agência Lusa, admitiu a hipótese de ocorrerem novas paralisações e de ser accionado também o recurso aos tribunais, caso a administração não demonstre disponibilidade para negociar e encontrar soluções. Mas, se for manifestada disponibilidade pela empresa, os representantes dos trabalhadores apresentar-se-ão à mesa das negociações.